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Mulheres Fabulosas

As escritoras, contadoras de histórias e advogadas,  Yohana Ciotti e Alexandra Pericão, transformaram em Contos Maravilhosos as histórias reais de mulheres que lutaram em defesa dos Direitos Humanos.

A singularidade deste trabalho está em tornar essas histórias mais potentes por meio de narrativas metafóricas (contos maravilhosos), perpetuando poeticamente a memória de suas lutas e ainda trazendo esses contos para a oralidade, por meio de espetáculos narrativos em que o público é recebido como convidado especial.  Esses espetáculos narrativos dialogam tanto com o público infantil como o adulto, com a possibilidade de um bate-papo sobre quem foram realmente essas mulheres inspiradoras e o que representaram num cenário mais amplo de conquistas de direitos da  mulher.

No repertório mulheres como:

 

Olympe de Gauges

(1748 – 1792, França)

Dramaturga e ativista política da Revolução Francesa, defensora de Direitos Humanos como o fim da escravatura nas colônias e a igualdade de gênero. Escreveu a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã e foi a segunda mulher a ser guilhotinada depois da rainha Maria Antonieta.

Mary Wollstonecraft

(1759-1797, Inglaterra)

Escritora e ativista política, defensora dos ideais da Revolução Francesa e da igualdade de gênero, sobretudo pelo direito de acesso à educação para as mulheres. Considerada percursora dos ideias feministas defendidos por Simone de Beauvoir. Escreveu Reivindicações dos Direitos da Mulher. Foi mãe de Mary Shelley.

Mulheres da Marcha Pão e Paz

(18 de março de 1917, Rússia)

Aproximadamente 90 mil trabalhadoras manifestaram-se contra o czarismo e a participação russa na 1ª Guerra Mundial, com cartazes que pediam “igualdade, pão, paz e terra”.

Domitila Barrios

(1937-2012, Bolívia)

Líder camponesa, fundadora do Comitê de Donas de Casas, num vilarejo chamado Siglo XX, que lutava por melhores condições para o seu povo. Em 1975, representou as trabalhadoras da Bolívia na Conferência Mundial das Mulheres, realizada no México (ONU), no Ano internacional da Mulher. Em 1978, junto com mais quatro mulheres, iniciou  uma greve de fome que deflagrou um movimento que derrubaria a ditadura vigente.

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